Sabia que quando não percebemos nossos sentimentos as outras pessoas percebem? Não podemos controlar quando surgem, mas podemos decidir o que deixamos os sentimentos fazer conosco e com os outros.
Para conseguir isso é preciso ter intimidade com o que se sente. É preciso desenvolver a habilidade chamada inteligência emocional.
Às vezes o que queremos vai contra o que acreditamos e faz com que reajamos emocionalmente. Aí vem a questão: devemos fazer o que queremos ou seguir no propósito que vai contra esse querer? É o seu equilíbrio emocional quem deve decidir isso. É preciso equilíbrio entre o viver e o compromisso consigo próprio. Para que lado pesa mais o seu equilíbrio?
Se vivemos muito tempo no querer, ficamos indisciplinados e temos prejuízos. Se somos disciplinados demais, a vida fica fria e sem graça. O segredo do equilíbrio é avaliar-se constantemente e saber para que nossa balança está pesando mais. Se “queremos demais”, é preciso autocontrole. Se somos “comprometidos demais”, é preciso flexibilidade. É você quem toma essa decisão de modo consciente.
Vez em quando temos que lidar com a nossa própria impulsividade. Reagimos impulsivamente. Tudo bem, um pouco de atitude também faz parte da vida. Mas se acontece sempre a ponto de trazer problemas ou arrependimentos, falta-nos consciência emocional e intimidade com os próprios sentimentos.
Para desenvolver essa consciência é preciso perceber qual é o tipo de sentimento que nos governa e quando está nos influenciando. Conversar com outras pessoas a respeito desses sentimentos ajuda-nos a desenvolver equilíbrio emocional e controlar a impulsividade.
Em geral dizemos que não, mas a verdade é que sim – o que pensam de nós controla nossas atitudes. Fomos educados para querer a aprovação de nossos pais. E agora adultos, a aprovação da sociedade. Já pensou em como as pessoas e grupos impactam a sua autenticidade pessoal e as suas decisões?
Para viver a nossa autenticidade, mesmo quando ela vai contra o que esperam de nós, é preciso consciência de que a nossa essência não depende da aprovação alheia. Depende de se nós mesmos aprovamos essa essência. Se você duvida do que quer é porque acredita que não pode: ou sente que não consegue ou que as outras pessoas não aprovam.
Entre não poder e acreditar que não pode há uma diferença enorme. Não poder vem do senso de realidade. Acreditar que não pode, da nossa expectativa fantasiosa. Se essa expectativa é baixa, é claro, a crença em nós mesmos também é. Isso vale para quase tudo na vida: dinheiro, amor e saúde. Já duvidou de si mesma, achando que não consegue ganhar mais dinheiro; que não consegue encontrar uma pessoa com quem relacionar-se; ou ainda, que não consegue emagrecer? Pois é! Eis aí a dúvida de si mesma.
Pergunto: o quanto da sua atual expectativa de vida é real e quanto dela é fantasiosa? Quer saber como? Desafie-se e teste seus limites. Você descobrirá que pode muito mais do que imagina! Verá que você consegue aumentar sua renda, encontrar uma pessoa para a amar e emagrecer!
Para desenvolver consciência emocional é preciso ajuda. Sabia que as pessoas com quem trocamos afeto genuíno nos ajuda a desenvolver consciência emocional e tomar contato com a nossa essência? Incomoda, mas elas provocam em nós essa consciência e nos ajuda reconhecer nossos limites e dificuldades quando apontam nosso comportamento inconsciente.
Evoluir não é fácil. Exige algum nível de esforço e comprometimento pessoal.
Sabe como conseguir receber o apontamento das pessoas que te amam, sem ficar magoado ou ofendido? Desenvolvendo em si a habilidade da escuta assertiva. É a capacidade de você ouvir com discernimento aquilo que está sendo dito a você, sem com que deixe que impulsos emocionais interfiram na sua compreensão.
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