Em nosso cotidiano é fácil observarmos pessoas ansiosas. Estão sempre na expectativa de algo: do final de um prazo; do fechamento de uma venda; do recebimento de um dinheiro ou da confirmação de uma notícia qualquer.

Destas pessoas há os que esperam apenas a confirmação do pior cenário: do prazo que vai chegar ao final sem que o compromisso assumido esteja cumprido; da venda que não acontecerá; do dinheiro que não virá como o planejado e da má notícia que se confirmará. E sofrem com isso, pela antecipação da desgraça.

Mas há os que esperam a confirmação do melhor cenário. Sentem ou acreditam que o prazo vai ser cumprido; que a venda acontecerá; que o dinheiro virá como o planejado e que a boa notícia se confirmará. Mas como nada disso ainda aconteceu, sofrem com a ainda não concretização da expectativa.

E há também aqueles que não são pessimistas e nem otimistas, mas não convivem bem com a incerteza do futuro. Como ele ainda não aconteceu e não pode ser controlado, também padecem da dor emocional de não conseguir forjar o futuro.

Por que motivo vivemos a ansiedade? A resposta é porque a ansiedade nos é útil.  A ansiedade nos ajuda a avaliar o mundo e a nos posicionar frente a ele. Se nossos ancestrais não tivessem tido ansiedade e não houvessem temido a escassez de alimentos talvez nunca a humanidade teria sido nômade e não houvesse se espalhado pelo mundo.  E depois que se estabeleceu de forma permanente em terras férteis, se não fosse o medo do futuro talvez também não tivesse praticado a agricultura que alicerçou a civilização humana.

A questão portanto não é a ansiedade – este sentimento que nos é tão comum. É a forma com que lidamos com ela. A ansiedade é inevitável, mas saber lidar com ela é uma habilidade que aprendemos na infância, com a vivência de nossas primeiras frustrações. A frustração nos ajuda a perceber o mundo com senso de realidade e com um desejo de sabedoria. Desejo de saber como fazer melhor da próxima vez, para que “na próxima” tenhamos êxito.

A boa notícia é que tanto a habilidade quanto a sabedoria se desenvolvem com a experiência de vida. E a experiência de vida modela nossos pensamentos e emoções, constituindo assim, padrões de pensamento e de emoção que nos ajudam a enfrentar os desafios do mundo e aprender com ele.

Às vezes percebemos que nossos padrões de pensamento ou de emoção não nos ajudam: sem motivo justificável nos percebemos tristes, temerosos ou  incapazes; ou ainda, nos percebemos excessivamente impulsivos e agimos de forma que não queremos, magoando muitas vezes a nós mesmos. A vida humana não segue uma lógica linear. Não há nada demais vivermos assim de vez em quando, desde que estes pensamentos e sentimentos não paralisem ou impactem negativamente em nossa vida ou a na das pessoas que amamos.

Contudo, quando percebemos que nossos padrões de pensamentos ou emoções estão  impactando negativamente a Psicologia pode ajudar: ela oferece métodos que facilitam o auto-conhecimento, incentivam o enfrentamento pessoal das próprias dificuldades e promovem o desenvolvimento das habilidades que nos permitem enfrentar os desafios da vida de forma autônoma e independente em questões como carreira profissional, relacionamentos afetivos, educação de filhos, auto-estima, dentre muitos outros.

O que acha de refletir comigo como a Psicologia pode nos ajudar a enfrentar os desafios (e a ansiedade) da carreira profissional? Vamos juntos nessa? Então não perca a próxima publicação do Blog. Na próxima semana escreverei justamente sobre isso. Mas se quiser falar comigo antes disso, estou à disposição. Você pode falar comigo pelo email weberlimarosa@hotmail.com . E se quiser comentar este artigo, utilize os comentários. Boa semana

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